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A origem do Horóscopo

O horóscopo diário foi uma criação do faquir Birman (pseudônimo do francês Charles Fossez), cujo extraordinário talento para a autopromoção, fez a astrologia chegar às ruas.

Em 1913, ele traçou um horóscopo, em sessão pública, na sala Wagram, numa jaula de animais ferozes, onde haviam adicionado muitos ratos famintos.

Uma ratoeira abriu-se acidentalmente e os ratos espalharam-se entre o público.

Depois desse incidente e de outros eventos promocionais, tais como a distribuição de horóscopos na prova ciclista Tour de France, uma estação de rádio parisiense pediu-lhe que divulgasse no ar o horóscopo do dia.

Iniciativa logo imitada pelo diário L’intransigeant, o primeiro órgão da imprensa escrita do mundo a divulgar uma crônica astrológica.

Mais curiosidades sobre o horóscopo
A Astrologia (do grego astron, “astros”, “estrelas”, “corpos celestes”, e logos, “palavra”, “estudo”) é um grupo de sistemas, tradições e crenças que alega que as posições relativas dos corpos celestes podem prover informação sobre personalidade, relações humanas, e outros assuntos mundanos. Um praticante de astrologia é chamado astrólogo. Cientistas consideram astrologia uma pseudo-ciência ou superstição, uma vez que esta não prove evidências acerca da eficácia de seus métodos.Os registros mais antigos sugerem que a Astrologia surgiu no terceiro milênio AC. Ela teve um importante papel na formação das culturas, e sua influência é encontrada na Astronomia antiga, nos Vedas, na Bíblia, e em várias disciplinas através da história. De fato, até a Era Moderna, astrologia e astronomia eram frequentemente indistinguíveis, uma vez que o desejo de predizer o futuro por atividades adivinhatórias era uma das motivações principais das observações astronômicas. A Astronomia começou a divergir gradualmente da Astrologia, a partir da Renascença, até o século XVIII. Eventualmente, a Astronomia se distinguiu como uma disciplina científica, constituída do estudo objetivo do Universo, abandonando as antigas interpretações astrológicas.Astrólogos acreditam que o movimento e posições dos corpos celestes podem influenciar diretamente eventos na Terra e em escala humana. Astrólogos modernos definem a astrologia como uma linguagem simbólica, uma forma de arte, ou uma forma de vidência.

Todos estamos acostumados ao horóscopo de jornal, peça da cultura inútil, segundo uns, ou ferramenta indispensável para se começar um dia, segundo outros. O horóscopo é o primeiro, e muitas vezes único, contato das pessoas com a astrologia. Apesar de muitas pessoas hoje em dia terem contato com “manuais” que descrevem os signos, e com a internet, essas fontes são em geral divulgadoras de péssima astrologia, daquela que é misturada com boas doses de “na minha experiência” (tradução: eu que inventei) e “todo mundo sabe que” (tradução: “ouvi falar disso em algum lugar, mas não lembro onde”). Ou seja, apesar de muita gente defender o horóscopo de jornal, a verdade é que ele dificilmente é um caminho para conhecimentos mais profundos. Mas o fato é que ele rende uma graninha estável pros astrólogos que escrevem.

O Horóscopo chinês dos 12 signos é uma das referências que a Astrologia chinesa utiliza para realizar seus estudos.Os chineses acreditavam que sua história estava relacionada com os céus. Chamavam sua terra de o Reino do Meio, que representava o Reino do meio celeste, onde as estrelas nunca se punham. O imperador, ou o Filho dos Céus como era chamado, era um mediador entre o Céu e a Terra. Conhecia, graças ao seu astrólogo imperial, os dias da mudança das estações e podia prever e interpretar todos os sinais celestes. Acreditava-se que, caso o imperador cometesse algum erro em suas previsões, ele perderia todos os poderes que lhe eram conferidos pela natureza. Portanto, era muito importante que seus conselheiros observassem e calculassem com a máxima precisão todos os movimentos do céu. Os deslizes eram punidos com a decapitação.

Tão marcante era a influência da astrologia na China antiga, que mesmo os palácios eram construídos de forma a se adequarem à simbologia astrológica. Havia um palácio para cada estação do ano e eram a representação terrena dos palácios ou setores do reino celeste. As portas do palácio de verão estavam voltadas para o Sul as da primavera, para o Leste; as do outono, para o Oeste e as do inverno, para o Norte. Durante a dinastia Shang, por exemplo, o imperador era obrigado não só a residir nesses palácios de acordo com a estação do ano, como também a voltar-se para o Sul durante as audiências. O sul representava o centro do seu reino, a Estrela Polar.

Fonte:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091223133945AAVP5oV

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