Os chineses utilizavam “pauzinhos de fogo” no ano 1000.
Mas foi em 1669 que o alquimista alemão Hennig Brandt descobriu acidentalmente o elemento fósforo (“o que traz a luz”, em grego) numa das suas tentativas de transformar metais em ouro.
A descoberta chegou ao conhecimento do físico inglês Robert Boyle (1627-1691), que inventou, 11 anos mais tarde, uma folha de papel áspero coberta de fósforo, acompanhada de uma varinha com enxofre numa das pontas.
O invento, no entanto, era apenas uma curiosidade muito cara.
Somente em 1826 o químico inglês John Walker apresentou os palitos de fósforo, então com 8 centímetros de comprimento.
Na verdade, ele estava a usar um palito para misturar potássio e antimónio, que se incendiou quando foi raspado ao chão de pedra.
O perigo era que os palitos costumavam incendiar-se sozinhos dentro da embalagem.
Esse problema seria resolvido somente em 1855, com o surgimento do fósforo de segurança, criado pelo sueco Johan Edvard Lundstrom.
Nele, os ingredientes inflamáveis foram separados em dois: parte na cabeça do palito, parte do lado de fora da caixa, juntamente com o material abrasivo.
A primeira caixinha de fósforos foi patenteada pelo advogado americano Joshua Pusey, em 1892, e produzida por uma empresa de Ohio 4 anos depois.
Fonte: http://www.pernambuco.com/