O governo brasileiro pretende construir um trem bala para ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. O projeto deve ficar pronto em seis anos.
O Trem Bala, ou Trem de Alta Velocidade (TAV), pode atingir a velocidade de até 350 km/h. Dessa forma, a viagem entre as duas capitais duraria cerca de uma hora e meia. O projeto do governo brasileiro pode custar até R$ 33 bilhões.
Os trens bala já são usados em vários países da Europa, nos Estados Unidos e no Japão. Esses trens podem seguir dois tipos de sistemas: linhas férreas convencionais e trens de levitação magnética.
O trem bala segue um percuso mais reto, sem curvas fechadas. Esses projetos são feitos com trilhos contínuos e trens capazes de desenvolver mais energia.
O sistema do trem bala tem bastante estabilidade. A tecnologia empregada nesse tipo de veículo elimina o risco de descarrilamento em altas velocidades.
O trem bala necessita da construção de túneis e pontes para poder operar. O trilho de soldagem contínua, sem emendas, é o principal fator que contribui para que o trem bala viaje em velocidades acima de 300 km/h com todo o conforto para o passageiro.
Muitos trens desse estilo funcionam a base de energia elétrica, com cabos de alta tensão suspensos sobre a linha, ou com um terceiro trilho que fornece energia para os trens.
O trem bala requer um alto consumo de energia elétrica. Por isso, ele precisa de subestações de alimentação ao longo de todo o seu percurso. O projeto do trem bala brasileiro prevê a instalação de 11 subestações.
O trem bala de sistema MagLev é considerado o mais moderno do mercado. Ele utiliza trilhos e rodas de aço, e tem ímãs que fazem o trem praticamente “levitar” nos trilhos, com pouquíssimo atrito.
Em caso de falta de energia, o trem bala continua em operação graças a um sistema auxiliar de baterias que fornecem a eletricidade suficiente para que o veículo possa chegar à próxima estação com total segurança.