O papel, assim como a água, é um recurso que deve ser usado de forma racional e consciente pelos homens, pois, como todos sabem, a produção mundial de papel custa muitas árvores para a nossa natureza e tem um grande impacto ambiental. A matéria-prima do papel é a celulose, que vem da derrubada de árvores em grandes florestas.
Felizmente, hoje, muitas empresas deste segmento já utilizam árvores com manejo sustentável, ou seja, buscam sua matéria-prima em áreas de reflorestamento. Sendo assim, para cada árvore derrubada, outra árvore é plantada para a reposição. Outra importante iniciativa para minimizar o impacto da produção de papel no mundo é a reciclagem.
Para se ter uma ideia da dimensão do processo de produção de papel no mundo, basta sabermos que 1 hectare de plantação de eucalipto tem aproximadamente 1.500 árvores, que produzem cerca de 200m3 de madeira sem casca. Com apenas 4m3 de madeira é possível produzir 1 tonelada de celulose para a fabricação de papel.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS), um terço dos 300 milhões de metros cúbicos de madeira consumidos no Brasil anualmente vem de florestas plantadas. É importante lembrar que as árvores têm um papel importante na manutenção da qualidade do ar e do equilíbrio do clima. As árvores consomem carbono, fazem a fotossíntese e liberam oxigênio, reduzindo o efeito estufa e melhorando o ar que respiramos.
É possível afirmar que usar o papel com consciência e adotar práticas de reciclagem são atitudes que ajudam sim a reduzir o desmatamento. Contudo, nós sabemos que o papel é indispensável para as atividades de vários setores econômicos da sociedade, como escritórios, bancos e grandes indústrias. Por isso, a melhor saída é promover o uso racional do papel, além de apostar no papel reciclado e em produtos fabricados por empresas que tenham uma real preocupação ambiental e que trabalhem com políticas de reflorestamento.
