Ciências

Radicais livres: os vilões das células!

Radicais livres – O que são?
São moléculas transitórias que buscam estabilidade em outras moléculas, átomos ou compostos íntegros do corpo humano. Sua instabilidade é devido a um número ímpar de elétron na sua órbita externa. Dessa forma, eles são altamente reativos, capazes de provocar alterações na composição química das células em um espaço de tempo muito curto.

Como são produzidos?
A produção de radicais livres está relacionada ao próprio metabolismo do corpo e à utilização do oxigênio. Sabe-se que 2 a 5% do oxigênio respirado acabam gerando radicais livres. Essa transformação, do vital para algo prejudicial, ocorre na maioria das vezes dentro da mitocôndria.

“Para se ter uma idéia da quantidade de radicais livres produzidos diariamente, cada célula transforma cerca de 2% de oxigênio consumido nestas substâncias. Considerando que cada célula consome cerca de 1 trilhão de moléculas de oxigênio por dia, isso equivale a uma média de 20 bilhões de RLO (Radicais Livres de Oxigênio) por dia para cada célula.” (Profº Danilo Wihelm Filho – Depto. de Ecologia e Zoologia da UFSC ::: www.papociencia.ufsc.br)

O que causam?
Os radicais livres são verdadeiros vilões das células. Podem prejudicar estruturas celulares o funcionamento normal do metabolismo celular, acarretando diversas patologias, dentre elas, a diabete, inflamações, osteoporose, neoplasmas e principalmente o envelhecimento precoce.

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Mecanismos de defesa
Os radicais livres são gerados no organismo desde os primeiros segundos de vida intrauterina, continuando durante toda a nossa existência. Até os 45 anos o organismo consegue neutralizar os radicais livres excedentes, através das coenzimas, que agem se ligando aos radicais livres, impedindo que eles se liguem a outras moléculas transformando em substâncias tóxicas prejudicial as células. Após essa idade, a produção de RL excede de tal forma, que os mecanismos de defesas naturais anti-radical não são suficientes, e ai se inicia as alterações de proteínas, lipídeos, ácidos nucléicos e carboidratos, as quais culminam na lesão celular.

Existem muitos fatores que podem acelerar a produção dos RL, como por exemplo, a exposição do organismo à metais tóxicos como o chumbo, o mercúrio, o cádmio, o alumínio, o níquel, e o ferro. Estes metais, particularmente o ferro, atuam como catalisadores, aumentando a geração de radicais livres de oxigênio.

O sistema de defesa antioxidante pode ser conseguido numa alimentação rica em certos minerais como zinco, cobre e selênio e principalmente as vitaminas A, C e E, que inibem a atuação de alguns radicais livres. Outras substâncias muito importantes no combate aos radicais livres são os leucopenos, encontrados principalmente no tomate, a glutationa, presente no abacate e os flavonóides, presentes nos sucos de uva, vinhos tintos e chás de diversos vegetais.

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Fonte: http://www.ufmt.br/bionet/curiosidades/15.07.04/rad_livres.htm

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