Uma pesquisa da Universidade de Alberta, no Canadá, avaliou a eficiência e o ganho de produtividade da indústria de criação de frangos em distintas fases da história. O estudo, publicado em 25 de novembro de 2014, teve como objetivo determinar como os frangos têm crescido e se desenvolvido ao longo dos anos graças aos novos métodos de criação, com hormônios e outras práticas.
A pesquisa avaliou as condições dos frangos destinados ao mercado comercial nos anos de 1957, 1978 e 2005 e apontou que as aves começaram a apresentar peso e tamanho mais elevados com o passar do tempo. O efeito da seleção comercial tem impacto sobre o crescimento, a eficiência e o rendimento da criação de frangos.
As mudanças ocorreram principalmente por causa de programas nutricionais diferenciados e métodos de criação de aves que visavam elevar a taxa de crescimento dos frangos, com o consumo controlado de ração e práticas comerciais que visam o lucro. O estudo analisou várias estirpes de aves e avaliou o crescimento de músculos peitorais, da carne da coxa, da gordura abdominal, do fígado, do intestino e do coração.
Os padrões de crescimento das aves mudaram radicalmente entre 1957 e 2005, principalmente por conta da pressão comercial de seleção. De acordo com o estudo, de 1957 a 2005, o crescimento de frangos de corte aumentou mais de 400%. Essa mudança também tem relação com a seleção genética feita com as aves.
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As novas técnicas de criação de frangos provocaram uma profunda mudança na produtividade da indústria, através da seleção genética intencional e de técnicas quantitativas tradicionais. Este fator também foi responsável pelo maior consumo per capita de carne de frango no mundo.
O desenvolvimento do produto tem impulsionado a seleção genética e tem provocado alguns sinais negativos, como mais defeitos no esqueleto das aves, distúrbios metabólicos e alteração da função imune. A medição das consequências intencionais e não intencionais dos processos modernos de criação de frangos tem sido feita por especialistas. Já se sabe que tais técnicas têm aumentado a eficiência dos produtores e impactado a produtividade, levando mais carne ao mercado consumidor.
Os programas de seleção comercial de frangos já implicaram na produção de carnes menos saudáveis para os seres humanos. O estudo da Universidade de Alberta forneceu evidências razoáveis de que a pressão da seleção comercial reduziu o depósito de gordura nos frangos de corte.
Como conclusão, o estudo apresentou que: de 1957 a 2005, as taxas de crescimento dos frangos de corte aumentaram em mais de 400%, as aves ficaram maiores e mais pesadas e a indústria de frangos de corte se tornou capaz de reduzir pela metade a quantidade de ração necessária para produzir carne de frango, o que gerou uma grande economia para os consumidores, ou seja, a carne de frango se tornou mais barata e acessível.
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As galinhas modernas crescem rapidamente por causa dos métodos mais eficientes de seleção e reprodução, mas essa prática já resultou em dimorfismo sexual aumentado, alterações musculoesqueléticas, alterações na resposta imune e outras implicações.
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