Ciências

Pesquisadores prometem ‘pílula’ contra covid-19 ainda esse ano

Como você deve saber, a covid-19 é uma doença nova para a medicina. O vírus Sars-Cov-19 foi descoberto recentemente e causa transtornos que desafiam a ciência, a medicina e a humanidade, de forma geral. Muito avanço já foi feito com a aplicação das vacinas, mas a pandemia ainda não esta perto de acabar. Os números são indiscutivelmente bem melhores agora, graças as vacinas, ou seja, a ciência.

Apenas para se ter ideia, o Brasil chegou a registrar mais de 2 mil mortes por dia no pico da pandemia. Agora, com o avanço da vacinação, este número caiu para menos de 300. É claro que ainda se tratam de muitas vidas perdidas, mas os números não mentem. A ciência vem sendo usada como aliada para o combate a pandemia.

Embora ainda existam muitos núcleos de ideologia antivacina, felizmente, a maioria das pessoas está aderindo a campanha. Isso ajuda a nos colocar em uma posição cada vez melhor a nível global. A melhor notícia ainda é que pesquisadores continuam buscando inovações para o tratamento da doença, além das múltiplas pesquisas por vacina que continuam em desenvolvimento.

Uma dessas pesquisas, de acordo com o site Futurism, é acerca de uma “pilula anticovid”. O medicamento não é como uma vacina, mas funciona aliado aos métodos de tratamento que estão sendo desenvolvidos, como os medicamentos antivirais que estão sendo produzidos.

Como “inspiração” para este tratamento, os pesquisadores tiveram como base tratamentos que já existem para outras doenças virais, como HIV, Hepatite C e a própria gripe. Isto é, logo após o diagnóstico, o paciente seria iniciado em uma espécie de coquetel de comprimidos, com a intenção de controlar a infecção.

Quem esta por trás e quais as expectativas?

Pfizer, Merck & Co. e Ridgeback Biotherapeutics, e Roche e Atea Pharmaceuticals são os laboratórios por trás dessa dura empreitada. As drogas vem se mostrando promissoras e, segundo o artigo, a expectativa é de que se tenha resposta sobre elas até o fim do ano. A grande esperança é a de que o tratamento se prove eficaz.

Mas como funciona? Assim como qualquer outra infecção, a ideia destes laboratórios é a seguinte: uma vez recebido o diagnóstico, o paciente passa a tomar os medicamentos para impedir a progressão da doença. Os medicamentos não substituem a vacina, mas podem se tornar importantes aliados já que os imunizantes nunca garantem 100% de eficácia.

Como dito anteriormente, a covid-19 é uma doença “nova” e, por isso, não existem remédios que ataquem o vírus. Hoje o tratamento se baseia no controle dos sintomas, mas não existe nenhuma droga capaz de manter o vírus em baixas taxas no organismo, ou mesmo neutraliza-lo.

A grande dificuldade para os pesquisadores neste momento é encontrar pessoas dispostas a serem voluntárias. Isso porque, qualquer droga, para ser aprovada por agências de segurança, precisa ser testada a fim de garantir os números. Para isso, é necessário que um grupo de centenas de pessoas se ofereçam de forma voluntária.  Com o avanço das vacinas, pode ser que essa tarefa não se torne fácil.

Ainda assim, as expectativas são as melhores. Vencido o processo de testagem, espera-se que os remédios sejam distribuídos ainda este ano.

Sobre o Autor

Roberta M.

Gosto de escrever sobre diversos assuntos, principalmente curiosidades e tecnologia. Contato: [email protected]