O sono em excesso pode ser considerado uma doença. O nome desse problema é narcolepsia, uma doença pouco conhecida e que apresenta um diagnóstico complicado.
A medicina ainda não tem as respostas para as causas do desenvolvimento da narcolepsia, mas sabe-se que a doença pode afetar alguns neurônios do cérebro responsáveis pelo sono. É como se os narcolépticos tivessem um déficit de neurônios, levando ao sono desregulado.
Os portadores da doença podem simplesmente dormir durante uma atividade do dia a dia, mas geralmente têm problemas para dormir durante a noite. Muitas pessoas acham que a sonolência diurna é normal, mas é preciso procurar um médico para investigar o problema.
O principal sintoma da narcolepsia é a moleza do corpo durante o dia. Em muitos casos, a doença costuma ser confundida com preguiça. Quem sofre dessa doença consegue entrar facilmente na fase REM do sono. Em pessoas normais, esse estágio só é atingido depois de uma hora e meia dormindo.
A tendência para dormir repentinamente causa muitos problemas para os narcolépticos. Eles têm dificuldades de concentração, colocam a vida profissional em risco e não podem realizar atividades que exigem atenção, como dirigir, manusear máquinas pesadas, nadar e praticar esportes.
O sono excessivo deve ser diagnosticado por um exame chamado polissonografia, que avalia a qualidade do sono e os fenômenos que acontecem durante o sono. A narcolepsia é tratada com medicamentos que aliviam os sintomas.