O telescópio chileno Trappist foi criado para ser apenas um protótipo, mas acabou se relevando mais eficiente do que os cientistas poderiam imaginar. O equipamento permitiu que os astrônomos encontrassem a melhor chance do homem de desvendar os mistérios sobre a possível existência de vida alienígena.
Segundo informações de pesquisadores, o telescópio foi capaz de localizar um trio de planetas potencialmente habitáveis a apenas 40 anos-luz de distância da Terra. Este telescópio foi projetado especialmente no Chile e recebeu o nome de Trappist – Pequeno Telescópio para Planetas em Trânsito. O equipamento é notável e altamente especializado.
O telescópio robô foi instalado no Chile em 2010, e está ativo desde 2011. Com a descoberta destes três planetas, os astrônomos conseguem, pela primeira vez na história, prever uma verdadeira possibilidade de vida fora da Terra.
Telescópio Trappist, Observatório de La Silla, Chile.
Foto: Crédito – Projeto TRAPPIST.
Saiba mais do projeto TRAPPIST
Um acidente conveniente
A descoberta dos planetas em si foi quase um acidente, pois o propósito do telescópio Trappist era, na verdade, servir como um protótipo para um ambicioso projeto de busca por planetas eclipsantes. Os astrônomos comemoraram a eficácia do equipamento e já têm planos para dar continuidade à pesquisa.
Próximos passos do estudo
O próximo passo agora é desenvolver uma série de telescópios maiores do que o Trappist, incluindo um que já foi recém-instalado no Marrocos, com o intuito de realizar uma exploração abrangente e um levantamento completo sobre os planetas descobertos.
Observatório de Oukaïmeden no Marrocos
O telescópio TRAPPIST-N será como seu irmão gêmeo no Chile, dedicado à observação de exoplanetas, cometas e asteróides.
Foto: Crédito – Projeto TRAPPIST.
A ideia dos pesquisadores é construir o maior catálogo possível de planetas semelhantes à Terra, com a esperança de encontrar regiões potencialmente habitáveis. Outros telescópios serão testados até o final do ano, e o projeto deve ser iniciado em janeiro de 2017.
Fonte: Inverse.